Hierarquia: A verdade por trás da série da Netflix que os fãs não sabem
Hiearquia é baseada em uma história real? O que sabemos
Hierarquia é a mais nova série da Netflix. O drama jurídico que conta a hisória de Ingrid, uma jovem advogada que devido ao tempo e dedicação em que trabalhou duro e se dedicou, finalmente ganhou uma promoção para ela se tornar sócia de seu prestigioso escritório de advocacia.
Porém, ela luta para ser vista, pois não é levada a sério, isso por ser uma mulher e uma pessoa de cor. Criada por Georgia Lee, a série conta a história da luta de Ingrid, sacrificando sua vida pessoal por seu trabalho enquanto divide com seus sentimentos em um triângulo amoroso que consegue complicar ainda mais as coisas em Hierarquia.
Colocando de lado seus sentimentos amorosos, a série dá ênfase sobre as práticas sexistas e racistas nos locais de trabalho corporativos e a facilidade com que as mulheres sofrem por serem marginalizadas em favor de suas empresas.
O realismo por trás de Hierarquia nos faz questionar se a história se baseia na realidade ou é uma ficção. Pois bem, aqui está o que sabemos.
Hierarquia é uma ficção ou uma história real?
Respondendo a pergunta, não, Hierarquia não se baseia em uma história real. A série da Netflix, é uma adaptação do livro escrito em 2013, ‘The Partner Track: A Novel’ de Helen Wan. Enquanto o romance é uma obra de ficção, Wan usou sua experiência pessoal no ramo de direito para conseguir pesar mais á carreira da personagem na série e os problemas que ela enfrenta ao longo de sua vida. A autora disse ao Above the Law:
“O livro é totalente uma ficção. Mas tenho algumas coisas em comum com Ingrid”
Por sua vez, Ingrid Yun é uma jovem coreana americana que trabalha para Parsons Valentine, mas no livro, Ingrid Yung é uma sino-americana, muito parecida com Wan.
No entanto, o racismo e o sexismo que Ingrid sofre no livro e em Hierarquia, que ela tem que enfrentar em seu cotidiano de trabalho permanecem os mesmos. Apesar de suas próprias experiências, Wan teve que pesquisar muito para conseguir atuar com mais precisão, como as coisas funcionam no direito. A autora disse:
“Ao contrário de Ingrid, saí antes de dois anos; Não fiquei para a decisão de parceria. Então eu tive que fazer uma pesquisa para o meu livro conversando com pessoas que haviam permanecido em Biglaw, pegando suas percepções, anedotas e histórias. Toda vez que eu ia a um evento CLE ou evento de networking em uma empresa, eu tentava absorver a sensação e o ambiente, para que eu pudesse acertar os detalhes”
O livro, que originou Hierarquia foi uma ideia de Wan. A ideia surgiu a partir do dia que ela conseguiu seu primeiro emprego em uma grande empresa corporativa. O mundo em que ela se encontrava funcionava de maneira muito diferente do que ela esperava, e ela se sentiu como uma entrela olhando, especialmente como uma mulher de cor.
A descoberta de Wan
Wan, descobriu que realmente não havia nenhum livro que contasse com realidade, a experiência de ser uma jovem trabalhando no setor corporativo. Quanto aos livros sobre mulheres asiático-americanas, a situação era igualmente terrível. Wan escreveu para o The Washington Post.
“É sempre a mesma fórmula. A jovem heroína asiática-americana enfrenta o choque cultural – pais asiáticos inflexíveis que não a deixam entrar na torcida, um bando de parentes pitorescos, yadda, yadda. Jogue um romance interracial em ascensão, coloque uma palavra como ‘lua’, ‘jade’ ou ‘dragão’ no título e voila! A nova sensação literária da América. Me dá um tempo. Eu poderia escrever um romance ‘étnico’ dormindo”.
A autora da série Hierarquia, decidiu escrever seu livro próprio, que levou doze anos para se aprimorar e publicar. No lugar de falar sobre a lei e criar uma biografia ou um livro de memórias, a autora teve sua motivos para tomar um rumo diferente. Para torná-lo ainda mais perto das experiências de outras pessoas em uma profissão semelhante, aumentaram sua decisão de escrever um livro.
Wan considerou escrevê-lo com várias histórias reais. Porém, com o tempo transformou em uma históra fictícia, de uma mulher chamada Ingrid.
Embora que a história de Ingrid seja fictíca, muitos elementos são tirados da realidade de várias pessoas que trabalhavam na área do direito. Mas também em várias outras profissões. Através da história de Ingrid, Wan queria dar a essas pessoas alguém em que pudesse se ver e encontrar a força, para continuarem sendo fiéis a si mesmos sem se importar com nada. A escritora do livro que originou Hierarquia disse:
“Eu consideraria que valeu a pena escrever este livro se ele ajudar alguns jovens – e particularmente asiáticos-americanos – a navegar nesse processo de aprender uma cultura corporativa enquanto ainda permanecem autênticos para si mesmos”.
E você, já assistiu a série Hierarquia ?
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