A filha perdida: A verdade por trás do filme da Netflix
A filha perdida é uma história real ? Descubra
A filha perdida é o novo sucesso da Netflix. O drama psicológico gira em torno de uma mulher de férias que, ao vê uma jovem mãe e filha, é lembrada de seu passado doloroso. Leda possui uma culpa profunda, por abandonar suas filhas quando ainda era jovem.
Isso a faz embarcar em uma jornada sombria e emocional quando conhece Nina e sua filha, Elena. As coisas se complicam ainda mais, quando Leda rouba a boneca de Elena, causando dias de agonia para Nina e sua família por causa da criança inconsolável.
A história é uma exploração notável da maternidade, com grande parte da tensão decorrente de seu retrato de experiências. Sem dúvida, Leda repete o mesmo tipo de luta, que várias mães jovens no mundo real sofrem.
Isso nos leva a questionar se existe uma história real por trás de A filha perdida. Pois bem, aqui está tudo o que sabemos.
A filha perdida é uma história real?
A filha perdida parece ser parcialmente inspirada em uma história real. Contudo, o filme é na verdade baseado em um romance do mesmo nome, escrito por Elena Ferrante. Ferrante é uma autora notoriamente anônima e aclamada na Itália. Seu nome, esteve entre as 100 pessoas mais influentes da revista Time em 2016.
A adaptação cinematográfica foi feita pela atriz Maggie Gyllenhaal, que por sua vez, estreou na direção com o drama cerebral e emocional.
Um fato curioso é que, Gyllenhaal afirmou que não tem conhecimento sobre a identidade de Ferrante. Seu único conhecimento é que se trata de uma mulher. No entanto, a atriz reconheceu o poder do trabalho de Ferrante e o descreveu como uma pela secreta de sua própria experiência como mãe, amante e mulher no mundo.
É como se as três identidades de Ferrante estivessem gritando em voz alta pela primeira vez. Portanto, embora tenha traços de algo vivido pela autora, A filha perdida não se inspira em uma história real.
Diferenças entre o filme e o livro
Através de algumas entrevistas, Gyllenhaal deixou claro que, traz a história para mais perto de si. Consequentemente, a obra se afasta um pouco do livro em alguns aspectos claros. Originalmente, o livro se passa na Itália, por sua vez, o filme tem um pano de fundo que lembra um pouco o Maine.
Como a pandemia atingiu as filmagens no Nordeste dos EUA e impossibilitou de continuar as gravações, Gyllenhaal reescreveu a história. Assim, Leda se tornou uma turista em uma ilha exótica e o filme foi rodado na Grécia.
Outro ponto importante são as mudanças feitas entre A filha perdida e o livro. Na história de Ferrante, Leda acorda no hospital após se envolver em um acidente. No filme, Leda desmaia na praia após o acidente, onde ela acorda. Tanto o filme, quanto o livro, encerram a história com uma nota de ambiguidade. Assim, o destino da protagonista fica em aberto, porém no livro, a história termina de uma forma mais bela.
No longa da Netflix, ao ser questionada pela filha se está bem, Leda responde: “Não, na verdade estou viva”. Por sua vez, no livro, Leda responde: “Estou morta, mas estou bem”.
É interessante notar que, apesar da protagonista dizer palavras aparentemente opostas, o significado é enganosamente semelhante em sua ambiguidade. Assim, o filme capta o espírito do livro, embora faça mudanças perceptíveis.
Por fim, não está claro se eventos exatos vistos em A filha perdida aconteceram. Porém, o mais notável é que o filme é definitivamente inspirado em experiências genuínas. Apesar de ser difícil apontar o quanto do misterioso romance de Ferrante é baseado na vida real, Gyllenhaal adicionou sua visão ao roteiro. Isso o deixou com realismo sincero, usando suas próprias experiências e sua interpretação.
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