Outlander tem detalhe inspirado na vida real que fãs não sabiam
Outlander tem detalhe inspirado em história real
Outlander é uma fantasia romântica de viagem no tempo sobre uma enfermeira da Segunda Guerra Mundial e um highlander escocês do século XVIII. Os romances de Diana Gabaldon também são de ficção histórica, pois ela inclui eventos reais e figuras históricas como Bonnie Prince Charles, George Washington e Rei Louis XV.
Ela até fez do seu personagem principal de Outlander um membro do Clã Fraser por causa de algo que realmente aconteceu na verdadeira Batalha de Culloden. Entretanto, um pequeno detalhe pode ter passado desperdiço pelos fãs.
Outlander começou com um homem em um kilt
Quando Gabaldon decidiu escrever seu primeiro romance no final dos anos 1980, ela era uma professora universitária que tinha duas qualificações: ela compreendia o que era uma frase e sabia seu caminho para a biblioteca.
Esses talentos deixaram claro para a autora que ela deveria escrever ficção histórica porque, se a não tivesse imaginação, poderia ao menos “roubar coisas” do registro histórico. Algo que não deixa de ser verdadeiro em Outlander, apesar de saber que o que não falta na história é a criatividade.
O próximo passo no processo foi determinar sobre qual parte da história ela queria escrever. Foi quando a autora de Outlander se separou com um antigo episódio de Doctor Who que apresentava o campo de batalha em Culloden e um jovem escocês chamado Jamie McCrimmon.
O personagem buscador usava um kilt, e isso chamou a atenção de Gabaldon. Foi isso que a levou a colocá-la no romance que virou série de tv na Escócia do século 18. Foi neste momento que ela criou seu primeiro personagem. Ele se tornaria o protagonista masculino de sua história, um homem chamado Jamie. Mas por meses, ele não teve um sobrenome.
A razão pela qual Jamie é um membro do clã Fraser
Gabaldon confessou ao clanfraser.org que, quando começou a escrever Outlander, não sabia nada sobre a política do clã na Escócia do século XVIII. Ela não queria dar a Jamie um sobrenome que limitasse suas ações ou o envolvesse em coisas com as quais ela não queria lidar.
Enquanto fazia sua pesquisa, ela decidiu por vários motivos usar a Rebelião Jacobita em sua história. Isso a levou ao livro The Prince in the Heather, de Eric Linklater. Ele relata os detalhes da fuga de Charles Edward Stuart para a França depois que suas tropas foram derrotadas em Culloden.
Gabaldon, autora, lembrou que o livro menciona o destino de alguns dos homens envolvidos na batalha. A autora de Outlander ficou impressionada com uma passagem específica sobre 19 oficiais jacobitas que se refugiaram em uma casa dentro de uma fazenda próxima.
“Ao final desse tempo, eles foram retirados e fuzilados. Um homem, um Fraser do regimento do Mestre de Lovat, sobreviveu ao massacre. O resto está enterrado no campo próximo”, dizia a passagem.
Autora de Outlander descobriu mais sobre o homem que escapou
Gabaldon sabia que sua história, que eventualmente se transformou na série, continuaria depois de Culloden. Então, depois de ler essa passagem, ela decidiu que Fraser era um bom sobrenome para seu herói em Outlander.
“Neste ponto da escrita, eu já havia percebido que a história continuaria além de Culloden. Então, dei de ombros e disse: ‘Bem, se eu espero que ele esteja por perto no próximo livro, suponho que seu sobrenome seja Fraser'”, explicou Gabaldon.
Vários anos depois, a autora da série descobriu mais um relato do homem que escapou da execução em Culloden. Ele conseguiu voltar para sua própria terra, mas sendo um traidor foi caçado pelos ingleses e viveu em uma caverna por vários anos.
Ele era conhecido como o “Dunbonnet” e seu primeiro nome era James. Gabaldon mais tarde incluiu a história de Fraser Dunbonnet em seu terceiro romance histórico, Voyager.
A 7ª temporada de Outlander estreia este ano no Brasil.
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