The Walking Dead: A verdade sobre a morte de Carl na série

Pode-se dizer que The Walking Dead cometeu vários erros notáveis ​​ao longo de suas temporada, mas sem dúvida o pior de todos é matar Carl Grimes. Mesmo os fãs mais ávidos da produção precisam dar o braço a torcer, ao concordar que nem sempre a série executou com maestria suas propostas.

A pesada temporada 2 passou muito tempo na fazenda Greene, o arco da prisão foi atormentado por um enredo monótono de doença. Já Tyrese nunca foi utilizado adequadamente e o cliffhanger da 6ª temporada de The Walking Dead com Negan irritou os espectadores mais do que os intrigou.

O filho de Rick Grimes, Carl esteve sempre presente em The Walking Dead desde sua temporada de estreia. Com isso, sua saída naturalmente deixaria uma enorme cicatriz nos fãs. Por mais que já tivesse passado 10 temporadas, a morte de Carl é profundamente sentida, mas principalmente por razões negativas.

Matar Carl provou ser controverso na época, mas os produtores da série foram rápidos em acalmar os temores que de que a perda impactaria profundamente a história daqui pra frente. Várias temporadas depois, a série continuou sendo popular. No entanto, a decisão de matar Carl pareceu tola quando olhamos para trás. 

Carl sempre teve uma grande importância nas versões do quadrinhos e por isso, o personagem de Chandler Riggs teria sido o substituto ideal para Rick Grimes. Na 9ª temporada, quando Andrew Loncoln deixou a série, Carl já beira a idade adulta e parecia virtualmente preparado para assumir o papel de protagonista. 

Dessa forma, esse seria o legado que Rick deixaria em The Walking Dead, com seu filho assumindo seu posto. Certamente, ter um protagonista mais jovem poderia ter reenergizado a série. Em vez disso, os produtores optaram por uma abordagem de conjunto que, apesar de possuir seus próprios méritos, não forneceu o foco que a série precisava.

A verdade da morte de Carl

Toda e qualquer adaptação de quadrinhos em live-action tem a desvantagem de lidar com atores da vida real. Isso significa que, o destino de alguns personagens às vezes está fora do controle da série. No caso de Andrew Lincoln, por exemplo, o ator britânico afirmou que queria escapar dos rigores da agitada agenda de filmagens da série.

Além disso, planejava passar mais tempo com sua família. Apesar do impacto que a saída de Lincoln teve na série, é difícil argumentar contra esse racioncínio e, nessas circunstâncias, as séries precisam fazer o melhor com o que recebem. 

Mas, esse não foi o caso de Chandler Riggs. Logo após o episódio final de Carl Grimes ir ao ar, o jovem ator declarou abertamente que não tinha nenhuma intenção de deixar The Walking Dead e ficou tão surpreso com a morte de seu persoangem quanto os espectadores. 

O pai de Riggs até criticou a decisão em suas redes sociais. Alguns fãs teorizaram que a AMC escolheu despedir Carl porque a idade de Riggs significava que ele teria direito a benefícios adicionais como ator adulto. Obviamente, a AMC nunca se manifestou e confirmou que esse é o caso, mas pode explicar uma mudança de pessoal confusa.

The Walking Dead ficou confusa sem Carl?

Posteriormente, a mensagem final de Carl parecia ainda mais sem sentido. Após o desaparecimento de Rick Grimes, Alexandria ficou isolado, Carol matou os salvadores restantes e os relacionamentos tiveram que ser construídos novamente do zero. O já tênue legado de Carl na série foi destruído em uma única temporada. 

No entanto, a morte de Carl é um momento decisivo no declínio de The Walking Dead e sintomática da abordagem ‘choque primeiro, pergunte depois’ que causou problemas anteriormente. Alguns podem afirmar que  a 10ª temporada mostrou uma melhora marcante e, com a adição dos Sussurradores, esse elogio é merecido.

Entretanto, qualquer aumento posterior ocorreu apesar da saída de Carl, não por causa dela.

Então, você sentiu falta do personagem da série?

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