The Last Kingdom: A verdade não contada sobre a série da Netflix

The Last Kingdom é inspirada em uma história real? Descubra

- Publicidade -

The Last Kingdom que é uma adaptação de “As crônicas saxônicas” cujo o autor é Bernard Cornwell. Após seu lançamento na Netflix, a série conquistou um público numeroso e fiel em um curto período. 

- Publicidade -

The Last Kingdom ocorre no século IX e gira em torno do guerreiro Uhtred de Bebbenberg. O encantador Uhtred (Alexander Dreymon) é um saxão adotado por dinamarqueses, mais conhecidos como vikings. Então, ele resistentemente jura lealdade ao cristão Alfred, empenhados para reconquistar sua fortaleza e suas terras em Bebbanburg, que haviam sido tomadas por sua conivência.

A série tem um pouco de “Hamlet” e “Vikings” e muitos fatos da vida real, focando na guerra religiosa que existia na época, somando níveis intrigantes à temática da série. 

Pois bem, se você tem curiosidades sobre o que é verdade ou não em The Last Kingdom, aqui está o que sabemos. 

O nome de The Last Kingdom

O nome da série, The Last Kingdom, se refere ao reino de Wessex, o mesmo em que Alfred da vida real manteve intacto enquanto reinava. Apesar disso, os dinamarqueses sempre ameaçavam invadir, para manter seu desejo de expansão.

- Publicidade -

Publicidade

Mesmo que a palavra “Inglaterra” tenha pouco importância para o saxão médio do século IX, a forma de Alfred defender Wessex com sua diplomacia habilidosa, sua esperteza e documentação de oposição deixava que seu neto Athelstan juntassem os reinos saxão para formar um país conhecido até hoje.

Sendo assim, a série é um conto complexo e fascinante, semelhante a verdadeira história por trás da sua interpretação fictícia.

Uhtred, de The Last Kingdom é real?

Caso seja fã de ficção histórica, provavelmente você fez diligências e verificou a veracidade da série por vinte minutos no primeiro episódio. Observando qualquer artigo sobre o “real” Uhtred, é perceptível que o guerreiro de Dreymon não tem muito a ver com o “Uhtred the Bold” da história.

No entanto, ele nasceu aproximadamente cem anos depois dos acontecimentos de The Last Kingdom.

Contudo, o que chama atenção não é o livro e a série tomarem liberdades com a história, sendo a inspiração de Bernard Cornwell para seu teimoso e cativante híbrido saxão da Dinamarca não chegou de uma descrição histórica, mas sim de sua família. Assim, o Cornwell relatou ao The Guardian em 2015:

“A maioria dos romances históricos tem uma grande história e uma pequena história, você os vira e coloca a pequena história em primeiro plano.”

Sendo assim, sua grande história foram os empenhos bem-sucedidos de Alfred para parar os dinamarqueses e projetar as bases para formar a Inglaterra. Já sua pequena história chegou a ele após o Cornwell adotivo conhecer seu pai verdadeiro, William Outhred.

O autor de The Last Kingdom declarou que sua árvore genealógica datava do século VI, portanto eles eram:

- Publicidade -

“os Senhores de Bebbanburg (Castelo de Bamburgh) em Northumberland, havia um Uhtred.”

Mesmo que o autor assume que a história “(sabe) tudo sobre ele”, ele, porém, garante a descoberta do nome entre sua ascendência a partir da sua inspiração para seu querido e complicado saxão. Então, Cornwell diz:

“No momento em que conheci minha família real, pensei.”

The Last Kingdom: A verdade por trás da série da Netflix
Imagem: Divulgação/Netflix

A série traz alguns detalhes históricos sobre Alfred

Sendo o oposto do protagonista segurando sua espada na série, seu esperto e piedoso rei, Alfred, é muito semelhante ao da vida real. Além do mais, o conto em sua maioria se prende em compreendermos recente do único rei na história inglesa a ter um apelido de “Grande”, até a suas particularidades.

Os historiadores e autores como Cornwell estão de olho para “Life of Alfred”, do bispo galês Asser, no qual está mencionado em The Last Kingdom, como uma forma de extrair acontecimentos da lenda. Um exemplo disso, que durante a série, os fãs veem Alfred lutando contra uma enfermidade extenuante que o prejudica na digestão.

Aproveite para ler:

>Seven Kings Must Die : Tudo sobre a continuação de The Last Kingdom

Com isso, ao verificar a documentação de Asser sobre os sintomas de Alfred, os historiadores descobriram que o popular monarca tinha a doença de Crohn. A forma física de Alfred não é o único ponto de sua vida a ser mostrado na série. No decorrer de uma fuga de Alfred nos pântanos (história no qual parece ser verdade), o monarca acidentalmente queima vários “bolos” de pão.

Mesmo que a rápida cena pareça um simples desenvolvimento do personagem para o público americano, “Alfred and The Cakes” é uma das histórias britânicas mais populares. Portanto, um artefato físico também aparece na série. Confirmado pelo professor Howard MR Williams, em um artigo para Archeodeath, um artefato famoso conhecido como Alfred’s Jewel que trás uma veracidade a The Last Kingdom.

Assim, você deve estar lembrando, que Alfred dá uma joia que tem o formato de lágrima com seu entorno em ouro para Aethelwold, antes de sua partida para Northumbria. Dessa forma, recriaram o artefato real, que logo associaram a Alfred, por causa dá sua localização, idade e inscrição, dizendo: “Alfred ordenou que eu fosse feito”.

Autor de The Last Kingdom não gosta de Game of Thrones

A série muitas vezes foi comparada com a adaptação de George RR Martin da HBO, “Game of Thrones”. Está certo que os dois enredos se passam em continentes com muitos reinos em rivalidades e religiões incompatíveis, que dividem inspirações da época. Contudo, o autor não gosta muito de série de fantasia, não tendo ligação com o final controverso.

Durante uma entrevista à Rádio Times, o autor de The Last Kingdom criticou “Game of Thrones”, e disse:

“Você tem que ter grandes seções onde a trama é explicada, e você apenas tem que sentar lá … Isso é muito, muito chato. Então eles colocam um monte de mulheres nuas por trás de tudo”

Dizendo que suas histórias não exigiam. Então, Cornwell resolve se distanciar de “Thrones” em uma entrevista ao The Guardian, dizendo:

“A menos que o apelo seja homens brutais em cota de malha … não consigo ver mais nada que tenhamos em comum. Isso está enraizado na realidade … Uhtred adoraria ter dragões. Mas ele não pode, nesse ponto os espectadores diriam, desculpem-me.”

Um tempo depois o autor de The Last Kingdom fez elogios a rejeição atual da sociedade à romantização dessas fases, então disse:

 “Foi uma época terrível, terrível para estar vivo … a era heróica, nós viramos as costas para ela, e estou feliz por isso. Não quero viver em uma época em que os machos alfa tenham carta branca para fazer o que quiserem.”

Mesmo que ele não deixe claro que está se referindo à “Game of Thrones”, as poderosas estrelas femininas de Cornwell (muitas delas baseadas em fatos reais) mantem suas roupas e (exceto um grande desvio de seu material de origem), a série sem dúvidas fugira das críticas que amolaram “Game of Thrones” ao tratamento com as mulheres.

Eliza Butterworth, é muito mais nova do que a personagem que ela interpreta

Eliza em The Last Kingdom
Imagem: Divulgação/Netflix

Entre vários personagens de The Last Kingdom, sendo o da rainha o mais dinâmico. Como a mulher saxã exata, sóbria e principalmente cristã, Aelswith não tem a mesma ligação conflitante de Alfred por Uhtred. Dessa forma, tenta constantemente convencer seu marido a finalizar sua ligação com o homem que ela enxerga ser somente um pagão sem credibilidade e sem Deus.

Em grande parte da série, isso indica que seu personagem está em desacordo com os fãs. Contudo, na quarta temporada, é possível ver que debaixo de seu aspecto firme, existe uma líder e representante completamente sábia. Mas, que está triste pela rejeição de seu povo em enxergá-la somente como mãe e esposa.

De diversas formas, a atuação dela é um contraste saxão para a Viking Brida, que está completamente determinada em suas crenças e também está em desavença com Uhtred e a sociedade patriarcal dos saxões. A atriz que interpreta essa rainha complexa é Eliza Butterworth e tem apenas 27 anos. Mesmo que não pareça, ela tem a mesma idade dos atores Timothy Innes e Millie Brady, que faz o papel de seus filhos.

Mais detalhes sobre Eliza Butterworth em The Last Kingdom

Pensando bem, Aelswith é muito nova quando se casa com Alfred na primeira temporada The Last Kingdom. Dessa forma, trocá-la por outra atriz não seria somente surpreendente para o público, mas uma perda para o personagem. Butterworth em uma entrevista para o Express UK disse que ela:

“Gostou do desafio de interpretar alguém mais velha”.

Também revelou que precisou alterar sua voz nas temporadas decorrentes para que ela aparentasse “mais velhas que seus filhos”. Assim, quando os fãs descobriram quantos anos os três atores têm, não foi só perplexo que eles ficaram, mas, como mostrado no subreddit da série. Portanto, o que mais impressionou foi a habilidade de Butterworth.

Obviamente, os criadores de The Last Kingdom enxergaram sua capacidade, fazendo de Aelswith uma personagem bastante proeminente da série do que em “As crônicas Saxônicas”.

Então, você sabia dessas curiosidades da série?

Certamente, você também vai gostar:

>Blindspot: A verdade por trás da série que os fãs não sabem

Aliás, não deixe de acompanhar o Streamings Brasil, para não perder nada da série.