The Crown: A verdade por trás do incêndio do Castelo Windsor
O que aconteceu com o incêncio do Castelo de Windsor em The Crown?
Devido aos escândalos com os repórteres dos tablóides, pressões da comunidade internacional e vários questionamentos sobre o papel da monarquia nas próximas décadas, a Família Real certamente lida com muitos problemas pela exposição em The Crown. A série ganhou o Emmy, liderada por Peter Morgan lida com muitos dos acontecimentos que são difíceis de acreditar na história britânica.
Porém uma das histórias mais críticas da 5ª temporada de The Crown, é uma ocorrência acidental que remodelou o papel da casa da família real. Um incêndio em 1992 no Castelo de Windsor causou danos significativos ao maior castelo já habitado do mundo. De muitas maneiras, foi uma indicação, como uma metáfora de que a Família Real precisaria se adaptar para atender às demandas de sua posição no século XXI.
A 5ª temporada da série começa com os acontecimentos da década de 1990, quando o príncipe Charles e a princesa Diana acabam se distanciando, cada vez mais. A rainha Elizabeth e o príncipe Phillip, perceberam que não eram mais figuras jovens e heroicas que a imprensa achava que eles fossem.
Questões sobre a relevância da família real, por exemplo, estavam sendo levantadas, e também qual o significado que a Grã-Bretanha teria na comunidade internacional no futuro, foram retratados em The Crown. A Grã-Bretanha ainda não pode ser considerada uma superpotência e a família real, pergunta se deve manter o mesmo papel tradicional que desempenhou por várias gerações. Além do questionamento se é disso que o país precisa para o momento.
O Incêndio no Castelo de Windsor em The Crown
O primeiro sinal que a rainha Elizabeth recebe de que a família real pode ser antiquada vem no início da 5ª temporada de The Crown, quando sua casa está quase destruída. Em 1992, agentes da Casa Real inspecionaram uma coleção de obras de arte. Um incêndio começou a se espalhar na Capela Privada da Rainha Vitória. Logo se espalhou para a Torre Brunswick, várias outras salas e os Apartamentos do Estado.
Na medida em que os empreiteiros que trabalhavam durante o surto, começaram a apagar as chamas usando extintores de incêndio, várias cortinas do local pegaram fogo, e com isso, os moradores ficaram ainda mais em perigo. Os empreiteiros queriam remover obras de arte históricas da capela para que não pegassem fogo e fossem destruídas.
Embora o Castelo de Windsor tivesse sua própria brigada de incêndio equipada com uma bomba e Land Rover, a brigada de incêndio de 25 membros rapidamente percebeu que não seria capaz de conter o surto.
Então, por meio de uma linha direta para a Royal Berkshire Fire and Rescue Service, foi feito um pedido de socorro e assistência. O corpo de bombeiros do castelo chegou ao local menos de 20 minutos após o incêndio, com aparelhos adicionais que contribuíram para apagar o fogo, conforme visto em The Crown.
As consequências do incêndio em Windsor
No entanto, o incêndio que aconteceu, mostrou que os itens históricos de valor, eram a prioridade para a operação. O departamento inclui móveis, artes e relíquias pessoais para serem salvos. Os empreiteiros e funcionários evacuaram o local. O filho da rainha Elizabeth, o príncipe Andrew, era o único membro da família real presente no incêndio.
Mais tarde o fogo se espalhou para a sala de banquetes do St George’s Hall, e a Torre Brunswick desabou oficialmente. O fogo apagou, porém vários focos menores surgiram durante a noite, no entanto, eles usaram água do rio Tâmisa para apagar.
The Crown, mostrou que uma equipe de 60 bombeiros com 8 aparelhos, permaneceram no local por uma semana, isso garantindo que novos focos de incêndio não começassem em nenhuma das cavidades do telhado. Um total de 125 empreiteiros, 125 funcionários, 100 militares e 20 funcionários do Crown Estate participaram de uma operação de salvamento para coletar itens adicionais de valor da cena do incêndio.
Royal Collection Trust, disse que 115 quartos do castelo foram destruídos. Não teve nenhuma morte ou qualquer ferimento grave, somente um grande golpe no orgulho nacional. Mesmo que a maioria das obras de arte tivessem sido salvas, alguns relatos, como a pintura de 13 por 16 pés George III e as Tropas de Revisão do Príncipe de Gales eram muito grandes para serem removidos a tempo, antes que o fogo as queimasse.
Contudo, a Família Real fez questão de manter o castelo funcionando como sempre. O turismo voltou a funcionar três dias depois do incêndio, e a Rainha voltou a morar no local.
Então, o que você acha de The Crown?
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