Peaky Blinders: A verdade por trás da série que os fãs não sabem

Saiba tudo sobre a história dos verdadeiros Peaky Blinders

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Peaky Blinders, é uma série britânica criada por Steven Knight. A produção segue as façanhas de uma gangue criminosa, logo após a Primeira Guerra Mundial. A gangue fictícia se baseia vagamente em uma gangue de jovens urbanos reais que tém o mesmo nome. Essa gangue esteve ativa no Reino Unido entre 1890 a 1910.

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Muitos dos persoangens de Peaky Blinders são fictícios, embora a série conte com personalidades da vida real. Ao longo do seu enredo, a série navega pela história européia do início do século XX, indo desde o fim da Primeira Guerra Mundial, passando pela ascensão do comunismo e dos levantes operários, até terminar nos horrores do fascismo e do nazismo.

Além disso, temos o passeio histórico é conduzido por Thomas Shelby (Cillian Murphy) e sua família, líderes da gangue em Birmingham, na região industrial da Inglaterra. Confira a seguir alguns elementos reais que fazem parte da trama.

Os verdadeiros Peaky Blinders

A família Shelby é uma ficção, mas o grupo de criminosos de fato aconteceu. Porém não foi tão expressivo e forte como em Peaky Blinders. Também vindos de um cenário de miséria, os gangsters agiram por volta dos anos 1890, apesar da série se passar a partir de 1919.

Enquanto na ficção os Peaky Blinders, superaram todos os grupos de foras da lei da região, na vida real eles foram escanteados pelos The Birmingham Boys. Eles são vistos como a facção rival na primeira temporada da série. O nome da gangue tinha um peso de uma lenda urbana: Peaky estaria relacionado à aba pontuada da boina usada pelos integrantes, enquanto Blinders se refere a uma lâmina que supostamente tinha aclopada ao acessório.

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A teoria que era mais aceita, na verdade, diz que o nome do grupo seria uma forma coloquial de dizer que eles se vestiam bem arrojados e elegantes, bem como, o look que era assimilado até pelas mulheres dos mafiosos.

Winston Churchill, o político amigo de Shelby

A presença de luxo na série é o ex-primeiro ministro britânico, desde a primeira temporada. Sua participação não se baseia em fatos reais, porém serve para criar a ambientação de toda a trama de Peaky Blinders. Todavia, Chuchill lutou na Primeira Guerra e foi secretário de Defesa. Com isso, bem depois se tornou o primeiro ministro a encarar Hitler na Segunda Guerra, que desenpenhou um papel crucial para  derrubar o nazismo.

Na série, Churchill se alia a Tommy Shelby por reconhecê-lo como um igual no campo de batalha. A presença do político também ajuda a estabelecer os ares de coragem da época: entre guerras, o comportamento brutal era parte do cotidiano no país.

Alfie Solomons, o estranho mafioso

Peaky Blinders tem Tom Hardy como Alfie Solomons
Imagem: Divulgação/Netflix

Tom Hardy dá vida ao mafioso Alfie Solomons na série, que por sua vez, era um caricato e mafioso judeu, se tornando um dos personagens que era mais interessante na série. Dessa forma, o persoangem foi inspirado num gângster da vida real chamado Alfred Solomon. Solomom era um homem bem prestigiado e influente, assim como visto em Peaky Blinders.

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Contudo, Solomon se envolveu com a máfia italiana Sabini, presente na Inglaterra entre os anos 1920 e 1930. Foi demitido depois que atirou em Billy Kimber, que era o líder dos The Birmingham Boys, outro personagem real rapidamente mostrado na atração. Eventualmente, Solomon se tornou posteriormente um informante da polícia.

Oswald Mosley, o fascista

Em um mundo de bandidos, o vilão precisa ser tenebroso. A série encontrou por exemplo, a maldade que casou com péssima figura do político Oswaldo Mosley, vivido por Sam Claflin. Como mostra o roteiro, ele foi o criador da União Fascista Britânica nos anos 1930, cujo nome veio de sua amizade com o ditador italiano Benito Mussolini.

Por sua vez, ele tinha uma oratória hipnotizante e chegou a ser cotado para assumir o posto de primeiro-ministro. Peaky Blinders, apresenta um outro detalhe curioso, que são as roupas pretas usadas por seus seguidores, uma espécie de milícia extremista, também inspirada no colega italiano, que criou um exército do tipo chamado de os Camicia Nera (Os camisa pretas).

No auge, o partido criado por Mosley, conseguiu 50.000 membros. A legenda foi proibida pelo parlamento inglês só em 1940. Mosley então, foi preso durante a segunda Guerra e deixou a Inglaterra. Depois disso, ele viveu em diversos países da Europa.

Tentou novamente a carreira política, mas não teve sucesso. Ele morreu em 1980, aos 84 anos.

Diana Mosley, o anjo de hitler

Diana Mosley em Peaky Blinders
Imagme: Divulgação/Netflix

Amber Anderson interpreta Diana Mosley em Peaky Blinders. Diana também foi uma figura real da história. Bela e rica, a segunda esposa de Mosley foi uma pessoa que se destacou, considerada pela Inteligência Britânica como mais perigosa que o marido enquanto Adolf Hitler a apelidou de “Meu anjo”.

Como a série mostra, Oswald e Diana se casaram em Berlim, com Hitler sendo um de seus convidados. A cerimônia foi luxuosa na casa do ministro da propaganda nazista Joseph Goebbels. Ela também ficou detida, durante a Segunda Guerra, igual seu marido. Depois, ela viveu em liberdade com ele até ficar viúva. Diana morreu em Paris, em 2003, aos 93 anos.

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