Nova série de The Witcher salvará o futuro da franquia na Netflix?
A saída de Henry Cavill não afetará o futuro da franquia The Witcher na Netflix.
Quando Henry Cavill foi oficialmente escalado como Geralt de Rivia (um icônico caçador de monstros de aclamadas sagas de livros e jogos), o mundo nerd vibrou. Mas a adaptação da Netflix veio perdendo seu brilho desde então. Agora, principalmente após a saída do ator, o que significará a nova minissérie “The Witcher: A Origem” (ou “Blood Origin“) no futuro da franquia? Bom, aqui vai uma dica: ESPERANÇA!
De início, as aventuras do “Lobo Branco” surgiram em contos de um autor polonês, Andrzej Sapkowski, que logo menos expandiu suas ideias aos livros da saga “Wiedźmin“ – nos anos 90. Como resultado, a linha já conta com 9 livros lançados. Adaptados por um filme, 3 jogos (muito significativos) e múltiplas produções originais – e interligadas – do “TUDUM”.
Em questão do crescente universo compartilhado de adaptações na Netflix, tivemos até o momento duas temporadas da série principal, com uma 3ª temporada ainda em produção (sendo a última com Cavill como Geralt), e um primeiro filme animado (“A Lenda do Lobo”, de 2021). E agora, “The Witcher: A Origem” (ou “Blood Origin“) já está quase entre nós. Além disso, há ainda mais 3 spin-offs confirmados.
Sendo assim, será que os fãs devem se preocupar com o cancelamento destes tais ambiciosos planos após a substituição do principal atrativo da marca? Para saberem disso, venham com a Streamings Brasil e entendam as razões pelas quais ainda há luz à frente do futuro desta promissora franquia.
O caos por trás da saída de Henry Cavill de The Witcher
Pois é, a essa altura todos já sabemos acerca do inusitado afastamento do adorado ator detrás do sucesso do universo com o bruxo Geralt de Rivia. Em suma, Cavill, que antes se dizia “absolutamente” comprometido e entusiasmado com o plano de 7 temporadas para a série, anunciou sua substituição por Liam Hemsworth a partir da já confirmada 4ª temporada. O motivo? Infelizmente, não sabemos.
No entanto, os fãs têm considerado dois prováveis porquês. Em primeiro lugar, pelo comprometimento do astro para com seu retorno como Superman na DC. Por outro lado, ele havia definido que apenas se comprometeria caso The Witcher continuasse com atos “honrosos ao trabalho [original] de Sapkowski” (via THR). Ou seja, algo que colidiu com recentes “denúncias” feitas por um ex-produtor do seriado:
“Já trabalhei em séries – especialmente ‘The Witcher’ – onde havia roteiristas que não eram fãs [do material original]. Eles ativamente zombavam dos livros e até dos jogos. E, sem dúvidas, essa é a receita para o desastre e a baixa moral. […] É necessário respeitar a base antes que se possa adicionar ao seu legado”, disse Beau DeMayo, em reposta dada em seu Instagram (outubro de 2022).
– via Redanian Intelligence
Seja pelo motivo que for, o destino da série já vinha sendo fortemente traçado. Inclusive, com planos de gravarem as 4ª e 5ª temporadas em uma tacada só. A saber disso – e que Henry Cavill era o chamariz para tanto antigos quanto novos fãs retornarem às novidades –, estaria o futuro da franquia da Netflix fadado ao fracasso? Bom… Necessariamente, não!
O que é The Witcher: Blood Origin?
Com sua estreia marcada para 22 de dezembro, o primeiro derivado em live-action da franquia será uma minissérie composta por 4 episódios. No Brasil, intitulada “A Origem”, a série se situa 1200 anos antes de Geralt, Ciri e Yennefer. Isto é, durante o início da caótica e crucial Conjunção das Esferas.
Em meio à este evento (onde monstros e humanos foram transportados ao mundo nativo dos elfos), acompanharemos a guerreira Éile (Sophia Brown), a nômade Scian (Michelle Yeoh) e o vingativo Fjall (Laurence O’Fuarain). Neste cenário, veremos essa unificação de povos e a criação do primeiro Bruxo.
“Explicaremos variadas questões. Por exemplo, como era este mundo élfico antes da Conjunção das Esferas, dos humanos chegarem e antes de haver monstros? […] De fato, a origem dos monólitos também está aqui. Afinal, quem é que os fez e por quê? Já que eles são catalisadores de tudo o que deu errado”, adiantou Declan Barra, o criador e roteirista (ambas as séries).
– via Netflix
Principalmente, The Witcher: A Origem (ou “Blood Origin“) será crucial não somente para o contexto histórico de seu universo. Como também, para a continuidade da própria saga na Netflix. Uma vez que a série possui o potencial de desmistificar a crença de que a saga se trata exclusivamente de Geralt de Rivia, Cavill ou de entidades específicas.
Definitivamente, em um mundo milenar e repleto de conflitos, magia e monstros, não há limites para o potencial criativo e/ou trilhas a serem percorridas.
O futuro da franquia na Netflix sem Henry Cavill e Geralt de Rivia
Como evidenciado, o crescente universo adaptado de Sapkowski na casa do “TUDUM” não se resume unicamente ao seu personagem – ou astro – mais famoso. Sim, grande parte das publicações até então focaram no “Lobo Branco” e em seus amigos. Contudo, o que o anime “A Lenda do Lobo“ provou e que tanto a nova série spin-off (Blood Origin) quanto futuras produções hão de reforçar é que: com uma boa escrita e respeito ao cânone, tudo é possível!
Mesmo assim, é de se esperar que os fãs de The Witcher queiram consumir mais conteúdos que se relacionem aos ditos caçadores de monstros da franquia: os bruxos. Nesse sentido, ambas as então oficializadas série “infantil” e sequência do filme em anime (A Lenda do Lobo) reforçam a ideia de que com tantas escolas e bruxos vagando pelo mundo, há toda uma nova gama de tramas a conhecermos:
“Acho que [a série infantil e ‘divertida para a família’] é a coisa mais polêmica que revelamos até o momento. […] Mas isso não significa que iremos tirar todo o conteúdo ‘maduro’. Afinal, os contos de fadas também são feitos para as crianças. Então, há um jeito de adaptar estes temas e personagens, mantendo a base deste mundo”, evidenciou a showrunner Lauren Schimidt Hissrich.
– via IGN
“Outrossim, também não fugiremos de algumas das partes mais controversas da franquia. Em especial, a Prova das Ervas […] pois sem elas não há bruxos”, complementou ao assunto a criadora.
Diga: Boa Tarde, Geralt, que saudade! IMEDIATAMENTE. A nova temporada de The Witcher estreia em 2023. #NetflixTudum pic.twitter.com/w6qztjwQ2N
— netflixbrasil (@NetflixBrasil) September 24, 2022
Ao contrário desta nova empreitada, a Netflix não só tentará fisgar uma parcela mais abrangente do público. Assim como, manter os fãs já fascinados pela tão elogiada e visceral animação de 2021, “The Witcher: A Lenda do Lobo“. Então, descubram mais:
“Foi anunciado um 2º filme em anime [novamente produzido pelo Studio Mir], e o mundo da animação oriental é tão empolgante. […] Todas as histórias que nós escolhemos para o formato são sempre autossuficientes e aquelas que sabemos que não seria possível lidar [em live-action]. Daí, nossa imaginação pode fluir. […] E pessoalmente, acho que esse pode acabar por se tornar um dos favorito dos fãs”, evidenciou a Hissrich.
– via Decider
“[A sequência do anime ‘A Lenda do Lobo‘] é baseada em uma das histórias já conhecidas desta saga. Portanto, a nossa fonte vem inteiramente dos livros de Sapkowski. Entretanto, qual história será… Eu prefero manter em segredo”, atiçou seu produtor, Tomek Baginski.
– via ComicBook
#witcher #Nightmareofthewolf #Vesemir #studiomir💰💰
💰✨😎😍 pic.twitter.com/a1m9Rx4CnG— Studio Mir 스튜디오미르 (@StudioMir2010) October 15, 2022
Por fim, ressaltamos que a saída de Henry Cavill e a entrada de Liam Hemsworth como o “Geraldão” não representam estritamente o “fim da franquia”, como alguns proclamam. Daqui em diante, os fãs só têm que cobrar para que a Netflix ouça o seu feedback e esperar para que The Witcher: A Origem (ou “Blood Origin“) demonstre todo o potencial deste épico de fantasia. Assim, quem sabe vejamos novidades em uma segunda edição da “Witchercon” em 2023.
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Ei, bruxos e monstrengos de plantão, gostariam de saber de antemão as principais novidades da franquia The Witcher na Netflix? Se sim, então nos acompanhem com frequência por aqui, na Streamings Brasil, e também em nosso canal do YouTube.