
Mistério em Paris escondeu sua morte mais complicada
A morte mais perturbadora de Mistério em Paris não foi mostrada
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Mistério em Paris pode ter muita coisa do primeiro filme, algo próprio para um longa de assassinato e investigação, mas ele esconde sua maior morte por um bom motivo. A sequência começa quatro anos após o primeiro longa e mostra Nick (Adam Sandler) e Audrey Spitz (Jennifer Aniston) retornando para investigar o sequestro de Vikram Shivan Govindan.
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Ele, que também é conhecido como O Marajá, (Adeel Akhtar) é sequestrado em seu próprio casamento com Claudette (Mélanie Laurent). O Coronel Ulenga de John Kani retorna como o ex-guarda-costas do Maharajah, enquanto Mark Strong, Jodie Turner-Smith e Kuhoo Verma co-estrelam como os novos suspeitos de Mistério em Paris.
O final do segundo longa revela Connor Miller (Mark Strong) e Saira (Kuhoo Verma) como os conspiradores por trás do sequestro de Vikram. Tendo sido exposto, Connor luta contra Nick e Audrey no topo da icônica Torre Eiffel. Apesar de seu treinamento militar e habilidades de combate, ele é derrotado pelo raciocínio rápido de Audrey. Mas, isso, é claro, só depois dela ter atirado no próprio marido.
Audrey passa um cabo por um guincho e o prende a Miller. O guincho quebra, fazendo Miller voar da Torre para as pás de um helicóptero antes de cortar a cena delicadamente e evitar abordar a gravidade da morte do personagem de Mistério em Paris.
A morte de Miller em Mistério em Paris
A morte de Miller causada pelas lâminas do helicóptero é minimizada no final de Mistério em Paris. O longa deixa de mostrar a morte para exibir as reações a esse fato antes de retratar o helicóptero caindo no chão. Se sua morte tivesse realmente sido mostrada na tela, teria sido legitimamente horrível devido aos níveis absolutos de violência e sangue coagulado.
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A morte de Miller no filme parece ter sido instantânea, por mais que o cabo ainda enrosque nas hélices do helicóptero. Contudo, ainda assim seria uma morte brutal, e é por isso que o filme esconde a brutalidade disso. As pás do helicóptero teriam um efeito semelhante ao liquidificador cortando frutas no corpo de Connor Miller.
Isso significa que sem o corte, como Mistério em Paris fez, a morte de Connor seria mais uma cena de filme de terror do que de um longa de comédia. Os filmes de terror de fato já utilizaram pás de helicóptero para algumas das cenas de morte mais icônicas do cinema do gênero: Dawn of The Dead, de George Romero.
Nele, vemos um zumbi ser quase totalmente decapitado por pás de helicóptero. Desta forma, a longa precisava esconder esta cena para manter sua classificação etária de um filme de comédia.
Porque o filme precisava esconder o quão ruim foi a morte de Connor

Se o filme tivesse mostrado a morte de Connor Miller na tela, isso faria com que a crítica e os espectadores questionassem porque a classificação do filme é de 13 anos e não de 16 ou 18. Também teria interrompido completamente o tom relativamente alegre de Mistério em Paris .
Embora existam várias mortes no filme, não mostram nenhuma delas em detalhes gráficos para que o longa mantenha seu tom leve e cômico. A morte de Connor Miller teria saído diretamente de um filme de terror se mostrassem na tela. Portanto, o filme teve um bom motivo para minimizá-la durante a edição.
Talvez a mistura tivesse ficado interessante. Contudo, foi preciso que a produção pensasse no que eles queriam entregar e na classificação etária do filme. De qualquer forma, os fãs não podem ficar bravos com isso, afinal de contas, Mistério em Paris é uma comédia e não um filme de terror.
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