Jogos Vorazes: Os 7 furos de roteiro mais ABSURDOS da franquia

Confira os piores furos de roteiro da franquia Jogos Vorazes

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Desde seu lançamento em 2008, a série literária Jogos Vorazes, de Suzanne Collins, consolidou-se como uma das franquias mais bem-sucedidas da era contemporânea.

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Além dos diversos romances sequenciais, a narrativa expandiu-se para o cinema com 5 filmes, incluindo o prelúdio Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, proporcionando ao público uma visão do universo distópico de Panem.

Situado meio século à frente, a trama desenrola-se em um cenário onde a opulenta Capital exerce controle sobre os oprimidos cidadãos de 12 distritos. O cerne do enredo é um evento anual onde “tributos” são selecionados aleatoriamente para lutar até a morte, servindo como entretenimento para a elite da Capital. O elenco estelar, liderado por Jennifer Lawrence, Woody Harrelson e Liam Hemsworth, conferiu vida e intensidade à narrativa, contribuindo para a grandiosidade da franquia.

Como em toda saga extensa, os Jogos Vorazes não estão isentos de inconsistências na trama. Diante de uma narrativa repleta de eventos, é compreensível que alguns elementos possam escapar à coerência, sendo alvo de observações por parte dos fãs. Vamos explorar 7 deles abaixo!

7 furos de roteiro da franquia Jogos Vorazes

Por que mais distritos não treinavam voluntários

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A colheita, evento que seleciona os tributos para os Jogos Vorazes, é uma prática conhecida nos distritos. No entanto, a opção de voluntariado é menos explorada, apesar de apresentar vantagens evidentes.

A indagação que se impõe é: por que todos os distritos não adotavam a estratégia de treinar voluntários, especialmente considerando a possibilidade de escapar da pobreza? Enquanto os Distritos Um e Dois parecem desafiar essa norma, a falta de uma explicação plausível deixa um buraco na trama.

O disfarce impossível de Peeta como uma pedra

Peeta Mellark, interpretado por Josh Hutcherson, protagoniza uma das cenas mais inusitadas da saga ao se disfarçar como uma pedra nos 74º Jogos Vorazes. A habilidade de Peeta em confeitar bolos, embora seja um traço marcante, não justifica a excentricidade desse disfarce.

A implausibilidade da situação levanta questionamentos sobre a coerência interna da narrativa, sugerindo que tal façanha exigiria recursos impossíveis de serem mobilizados, mesmo para alguém com habilidades culinárias excepcionais como ele!

O fio que não deveria ter parado de desenrolar

Em Jogos Vorazes: Em Chamas, um carretel de fio torna-se um elemento crucial para a trama, servindo como arma de Katniss para romper um campo de força. Entretanto, a inconsistência surge quando o fio, em determinado momento, para de desenrolar subitamente.

Essa interrupção não condiz com a lógica da situação, pois, mesmo sob tensão, o fio deveria prosseguir seu desenrolar. A falta de coesão nesse aspecto é apontada por fãs atentos, evidenciando uma quebra na continuidade. Solução facilitada do roteiro, talvez?

Thresh não deveria saber sobre Katniss e Rue

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A dinâmica entre Thresh, Rue e Katniss no Distrito 11 apresenta uma inconsistência na comunicação entre os personagens. Após Thresh salvar Katniss, ele alega conhecimento sobre a amizade entre Katniss e Rue, o que levanta dúvidas sobre como ele obteve essa informação.

furos de roteiros dos filmes da franquia Jogos Vorazes
Imagem: Divulgação / Netflix

No filme, essa revelação carece de uma explicação clara, em contraste com o livro, onde Thresh questiona Katniss sobre os eventos, destacando uma falha na transposição da obra literária para o cinema.

As minas de carvão parecem ser completamente inúteis

A importância das minas de carvão no Distrito 12 é questionável, especialmente diante da revelação de que o Distrito 5 é responsável pela geração de eletricidade para a Capital.

A ineficiência da operação de mineração, aliada ao fato de as minas serem desligadas temporariamente pela Capital, destaca uma contradição na narrativa. A ausência de uma explicação lógica para a continuidade das minas de carvão sugere uma falha na construção do mundo ficcional.

Os Jogos não impediriam qualquer rebelião

O cerne dos Jogos Vorazes é servir como uma medida para dissuadir a rebelião e punir distritos por revoltas anteriores. No entanto, a lógica por trás desse conceito é questionável…

Sequestrar crianças e submetê-las a condições tão brutais poderia, paradoxalmente, incentivar a rebelião, como observado pelo jornal The New Yorker. A aparente contradição na eficácia dos Jogos como instrumento de controle social revela uma lacuna conceitual na trama.

A Capital não deveria precisar dos Distritos

A relação de dependência da Capital em relação aos distritos, cada um com uma indústria especializada, é ambígua. A avançada tecnologia da Capital sugere que ela poderia prescindir dos recursos dos distritos, levando à incerteza sobre a necessidade real de subjugar eles.

A falta de uma explicação convincente para a coexistência dessa disparidade tecnológica e dependência econômica contribui para uma inconsistência no arcabouço da história.

furos de roteiros dos filmes da franquia Jogos Vorazes
Imagem: Divulgação / Netflix

Ao final, explorando os furos de roteiro na franquia Jogos Vorazes fica evidente que mesmo as narrativas mais envolventes não estão isentas de inconsistências. A complexidade de criar um mundo distópico coerente, aliada às demandas da adaptação para o cinema, destaca os desafios enfrentados pelos roteiristas do filme.

Você pode assistir ao filmes anteriores da franquia na Netflix.

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