Como The Witcher: A origem se conecta a Ciri

A 2ª temporada de The Witcher se concentra na herança de Ciri, revelando que todos estão atrás da garota devido ao seu Sangue Antigo. A nova série derivada da Netflix, se passa 1200 anos antes da série original, e os fãs não devem esperar ver o retorno da protegida de Geralt de Rivia.

Mesmo assim, o spin off estabelece as bases para explicar o que realmente é o Sangue Antigo de Ciri, e como isso pode afetar as próximas temporadas da série principal. A razão para isso é que The Witcher: A Origem aborda muitos eventos importantes na história.

Entre elas, como a Conjunção das Esferas, o evento que introduziu os humanos no Continente. Além disso, o que levou à criação do Sangue Antigo como uma arma poderosa para os Elfos.

O que é o Sangue Antigo em The Witcher? 

Ciri é cobiçada por diferentes forças políticas no continente e além em The Witcher. Isso porque seu Sangue Antigo lhe dá acesso inato a poderosas energias mágicas. Ciri obteve seu Sangue Antigo por meio da sua herança genética, já que ela é uma descendente há muito perdida de Lara Dorren, uma poderosa feiticeira Elfa. 

Lara deveria se casar com outro feiticeiro elfo. Isso faria com que eles tivessem filhos tão poderosos que nenhuma outra raça poderia resistir aos elfos. Mas não foi bem isso o que aconteceu em The Witcher: A origem. Lara se casou com um mago humano chamado Cregennan de Lod que defendia a coexistência pacífica entre Elfos e humanos. 

O casamento de Lara e Cregennan abalou o continente e causou uma grande polêmica entre as duas raças. Isso porque Lara foi concebida como uma arma para os Elfos. Alguém que poderia ajudá-los a derrotar os humanos e recuperar o controle do Continente. 

A série da Netflix ainda não explorou as origens do Sangue Antigo. Mas os livros originais de Andrzej Sapkowski misturam fantasia medieval com conceitos de ficção científica. Isso com o objetivo de criar um universo único. É por isso que The Witcher lida com coisas como viagens no tempo e manipulação genética. 

No caso de Lara, ela foi feita de uma cuidadosa pesquisa e planejamento. Pois os Elfos criaram um plano para criar o feiticeiro definitivo. Lara interrompeu os planos dos Elfos quando se casa com Cregennan. E ainda assim, seu Sangue Antigo vive em seus descendentes. 

A criação do Sangue Antigo

Na série original, Ciri é a última sobrevivente ao carregar o gene de Lara, tornando-a cada vez mais preciosa. Os eventos que levaram à criação do Sangue Antigo não são colocados em movimento após a Conjunção das Esferas. Então, o fato da série derivada explicar esse evento cataclísmico ajuda e muito. Pois nos permite entender as disputas políticas no continente. 

The Witcher: A Origem faz um ótimo trabalho em enfatizar como os Elfos são, principalmente, conquistadores no mundo. O spin off nos permite saber como o continente pertencia aos anões muito antes da chegada dos elfos. Assim como mostra que os Elfos construíram sua cultura sobre as ruínas de seus inimigos. 

Não é à toa que a princesa Merwyn ajuda no golpe para criar o Império Dourado. Por sua vez, Balor começa a explorar os Monólitos para encontrar maneiras de conquistar novas dimensões. Assim como para extrair poder de diferentes mundos. 

Os Elfos são expansionistas culturalmente em The Witcher. Um espírito que também se reflete nos cavaleiros interdimensionais conhecidos como Caçadores Selvagens. Durante a Conjunção das Esferas, múltiplas dimensões cruzam o mesmo ponto do espaço e tempo por alguns instantes.

Como resultado, criaturas de diferentes universos acabam no continente. Muitos desses visitantes são monstros que assolam a terra e levam à fundação da ordem dos bruxos. Mais importante ainda, a Conjunção das Esferas também trouxe os humanos. Outra raça movida pela guerra e pelo derramamento de sangue. 

Nas décadas e séculos que se seguiram, os humanos se tornaram a raça dominante do Continente. Os humanos oprimem os Elfos e anões em todos os lugares. Isso é o que leva os Elfos a começarem seus experimentos genéticos. Tudo isso para aprimorar os talentos mágicos das novas gerações, resultando no gene de Lara. 

A 3° temporada de The Witcher explora o Sangue Antigo 

O sangue que corre nas veias de Ciri é o resultado do conflito entre Elfos e humanos. Que começou após a Conjunção das Esferas. Também lhe dá imenso poder, que todos desejam aproveitar para seus próprios objetivos. A 3ª temporada de The Witcher deve explorar mais ainda os poderes de Ciri.

E, ao fazer isso, a série pode explicar como a Netflix vai adaptar a história do gene de Lara. É com a série derivada que os fãs vão entender melhor o que aconteceu no continente, a ponto dos elfos criarem o Sangue Único. 

Então, você sabia dessa conexão?

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