Black Mirror: A principal mensagem por trás da série de ficção científica
A mensagem por trás de Black Mirror
Black Mirror leva o mundo da antologia de ficção científica repleto de terror a um lugar que o espectador não visita desde “Além da Imaginação”. O drama reflete todas as alegrias e tristezas relacionados ao caos da sobrevivência. E eles fazem isso narrando um terno romance vivido por duas mulheres em um espaço virtual habitado por mortos e moribundos (“San Jupinero”).
Ou seguindo as aventuras de um programadora que se revela corajosamente contra seu chefe enquanto tenta encontrar uma maneira de escapar do videogame onde sua consciência está presa (“USS Callister”). A verdade é que Black Mirror sabe equilibrar uma variedade de gêneros interessantes sem esforço.
Qual é o objetivo de Black Mirror?
Mas, no final das contas, qual é a missão da série? De acordo com o criador do programa, Charlie Brooker, que escreveu um artigo sobre o seriado para o The Guardian em 2011, seu programa procura explorar o vazio onde a tecnologia e a humanidade colidem. O artigo saiu no ano de lançamento da série. No trecho da matéria, Brooker afirma:
“Esta área – entre o prazer e o desconforto – é onde minha nova série de drama está. O espelho negro do título é aquele que você encontrará em todas as paredes, em todas as mesas, na palma da mão de cada pessoa: a tela fria e brilhante de uma tv, monitor, smartphone. Qualquer um desses aparelhos, LCD, iphone, se você apenas olhar para ele, parece um espelho preto. E há algo frio e horrível nisso, e foi o título adequado para a série”.
Portanto, Black Mirror sempre se dedicou a explorar todos os perigos sociais, morais e espirituais inerentes ao cenário tecnológico de rápido crescimento em que todos vivemos.
Black Mirror fala sobre o horror – e o absurdo – da tecnologia na era moderna
Brooker também falou ao The Guardian que “Além da Imaginação” o inspirou a criar Black Mirror. Seu desejo de criar uma série carregada de surpresas a cada passo o levou a se apoiar na fórmula da antologia. Ele apontou que o programa de Rod Serling nunca faz rodeios ao explorar seus mundos às vezes aterrorizantes. Seus heróis inocentes às vezes se deparam com destinos terríveis que são totalmente injustos.
Brooker também declarou que Serling usou seu programa para destacar questões sociais da vida real. Alguns exemplos são racismo, assédio sexual, ambientalismo e os horrores da corrupção e da ganância. A série de Brooker, por sua vez, apontou algumas questões modernas que, infelizmente, não fogem muito do tema de Serling durante suas seis temporadas.
Mas a modernidade do programa o levou a lugares que “Além da Imaginação” não conseguiu durante sua própria exibição na TV. Muitos personagens que moram nos fios e circuitos de Black Mirror anseiam por conexões humanas reais. Porém, eles não conseguem alcançá-las.
Seja porque a tecnologia os convence a acreditar que a ciência em si é o suficiente. Ou porque eles não podem alcançar e encontrar outro ser humano devido aos truques da tecnologia. Eles são/estão hipnotizados por suas telas pretas.
Quando estreia a próxima temporada?
Depois de 4 anos de espera, os fãs vão poder se deliciar com novos episódios de Black Mirror no dia 15 de junho. Essa temporada contará com apenas 5 episódios, mas vai se preparando porque cada um dos capítulos com certeza vai mexer com a sua cabeça. Além dos novos episódios, a 6ª temporada vai trazer rostos já conhecidos pelos fãs da série e também personagens que são conhecidos no mundo do entretenimento.
Aaron Paul e Salma Hayek são alguns dos nomes que estarão na nova temporada.
Então, você conhecia esses detalhes da série?
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