As Nadadoras: A verdade por trás do filme da Netflix
As Nadadoras é baseado em uma história real na Netflix. Conheça
As Nadadoras, filme da Netflix segue a história inspiradora de duas irmãs, Yusra e Sara, que são forçada a deixar sua casa na Síria. Deixando sua família para trás, elas embarcam em uma jornada para a Europa. Por sua vez, essa jornada traz muitos obstáculos e desafios que ameaçam suas vidas.
Ainda assim, apesar de todas as adversidades, as irmãs mostram uma força incrível de corpo e espírito. As nadadoras é baseados em um roteiro escrito por Sally El Hosaini e Jack Thorne. Nele, podemos ver um conto heróico que inspira o público a não desistir mesmo nos piores momentos.
Pois bem, se os fatos vistos no filme da Netflix te levaram a questionar se as irmãs realmente passaram todos esses problemas, aqui está tudo o que sabemos.
A história de As Nadadoras é real
As Nadadoras é baseado na história real das irmãs Yusra e Sara Mardini. Treinadas desde a infância pelo pai, as meninas sonhavam em se tornar nadadoras olímpicas. No entanto, em 2015, quando a Síria mergulhou na guerra, elas tiveram que fugir de casa e encontrar um porto seguro na Alemanha.
Dessa forma, As nadadoras se concentra em sua jornada assustadora. O fato mais proeminente da aventura, é quando elas tiveram que rebocar um barco que estava afundando por cerca de três horas e meia para salvar a vida de outros dezoito passageiros.
Durante uma entrevista à Vogue, Yusra Mardini explicou que eles não tinham outra opção a não ser continuar nadando. Yursa afirmou:
“Usamos nossas pernas e um braço cada um – seguramos a corda com o outro e nadamos e nadamos. As ondas continuavam vindo e me atingindo no olho. Essa foi a parte mais difícil – a ardência da água salgada. Mas o que iríamos fazer? Deixar todo mundo se afogar? Estávamos puxando e nadando por suas vidas”.
Irmãs seguiram caminhos diferentes
Ao chegar à Alemanha, as irmãs acabaram seguindo caminhos diferentes e tiveram a chance de perseguir seus objetivos. Então, foram convidadas a trazer sua história para as telas por muitos cineastas, mas, finalmente, a responsabilidade de produzi-la caiu sobre os ombros de Sally El Hosaini.
A diretora de As Nadadoras se lembrou de sua própria infância, crescendo em Cairo, e sentiu uma ligação com as irmãs Mardini. Foi então, que El Hosaini foi convencida a assumir o filme, e torná-lo o mais realista possível. Afinal, isso garantiria que sua experiência fosse retratada de forma realista na tela. Por fim, Yusra e Sara estiveram envolvidas no projeto desde o início.
Autenticidade era a coisa mais importante para a produção. Com isso, eles escalaram muitos refugiados como atores e equipe de bastidores. Isso garantiu que estavam contando a história de maneira certa. Além da jornada em si, Hosaini também se certificou de que a parte árebe dos diálogos soasse realista, incluindo as gírias faladas.
“Quando traduzimos as partes árabes do roteiro, garantimos que não fosse apenas alguém da Síria, mas alguém de Damasco – e da mesma idade de Yusra e Sara” – disse a diretora.
História de As nadadoras teve mudanças
Hosaini também queria expandir o escopo da história para as vidas experiências de outros refugiados. À Forbes, a diretora de As Nadadoras afirmou:
“Por mais inspiradora que seja a história de Yusra e Sara – eles são o 1% – e também queríamos representar os 99% dos refugiados que não têm esse final feliz ou esse resultado”.
Par aisso, tiveram que fazer algumas mudanças na história. Alguns pequenos detalhes na vida das irmãs Mardini foram mudados. Por exemplo, as meninas foram acompanhadas por dois primos na viagem, mas o filme mistura os dois em um único personagem, Nizar. El Hosaini disse:
“Houve momentos em que fictícios foram feitos – mas eles sempre foram feitos para nos permitir honrar a história mais ampla dos refugiados, e não apenas a história de Yusra e Sara”.
Dessa forma, o elenco e a equipe colocaram todo o coração e alma para produzir As nadadoras. Afinal, Hosaini deseja que o filme fosse, inspirador e divertido. Que os espectadores refletissem sobre o que significa ser um refugiado e que percebam e se lembrem de que os refugiados são pessoas comuns, como todos nós.
Então, você já assistiu ao filme na Netflix?
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