1899: O Grande mistério por trás do Inseto na série
O que há de errado com os insetos em 1899
Mesmo que em 1899 tenha vários elementos enigmáticos, os insetos que Daniel e Elliot usam a bordo do Kerberos, podem confundir até mesmo o fã que fica mais atento. Isso porque a série nunca nos dá uma explicação clara sobre os insetos e o que exatamente eles fazem.
1899 então disponibilizou várias pistas espalhadas pelos oito episódios da primeira temporada, na intenção de que os fãs descobrissem. Mesmo assim, a resposta ainda não foi dita de forma tão direta, porque os insetos representam simultaneamente a ligação emocional entre Maura e seu filho junto a um conceito da informática.
No primeiro episódio, um besouro acaba guiando Maura até o armário de Prometheus onde Elliot está trancado. Daniel e Elliot também usam o mesmo besouro em várias ocasiões para abrir portas trancadas, obter acesso a uma das virtuais que hospedam memórias falsas ou até mesmo guiá-los pelo Kerberos.
Evitando a detecção pelos capangas de Henry. Depois de um tempo em 1899, Maura também usa um besouro para voltar a abrir um poço que estava debaixo de sua cama. Isso para que ela possa voltar à sua própria memória e procurar seu pai.
O mistério dos insetos em 1899
Outro personagem que usa um besouro é Daniel, para trazer Ada, para ele antes que ele use sua concha para matar a garota e dar início aos eventos que levaram ao motim a bordo do Kerberos nos episódios variados de 1899. Resumidamente, os besouros são então usados para superar uma das limitações de determinadas situações, forçando um comportamento que não parece ser uma parte intencional do código da paisagem virtual.
O que parece, é que o inseto é uma ferramenta que somente Daniel e Elliot podem usar para ir quando quiserem na simulação a superar alguns dos obstáculos do ambiente que era virtual. Falando mais precisamente, os besouros e insetos, são usados para introduzir um comportamento indesejado dentro da simulação.
Com os insetos de computador, os besouros quebram o software e o forçam a fazer algo para o qual não foi inicialmente programado. Fica claro que os insetos de 1899, geralmente são um dos subprodutos da programação e nascem dentro do software, fruto de erros de codificação ou interações que são imprevisíveis entre diferentes partes do código.
Alguns dos insetos também geralmente resultam em um único tipo de comportamento indesejado na série, porém dá a entender que Daniel e Elliot controlavam os besouros e talvez os introduziram na simulação. No entanto, se quiséssemos usar o termo adequado, Elliot e Daniel usariam os besouros como ferramenta de hacking, e não como insetos.
Então isso significa que os insetos podem ser um código externo que Daniel trouxe para manipular toda a situação a seu favor. Então, outra vez em 1899, se criou como um quebra cabeça, fornecendo pistas ao público para resolver seus mistérios.
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Com isso, faria sentido se os criadores Jantje Friese e Baran do Odar quisessem simplificar as coisas, já “bug” é um termo mais acessível para o fã comum do que “ferramenta de hacking”.
Outra hipótese é que os besouros sejam, de fato, insetos, o que significa problemas no código de simulação que foram então deixados pelo seu criador. Nesse caso, os besouros então não são criados por Daniel e Elliot, e eles estão apenas os explorando. Como Daniel e Elliot são algumas das poucas pessoas que sabem que estão dentro de um mundo virtual.
Isso permitiria que eles revissem o código e encontrassem falhas que poderiam usar a seu favor, em 1899. Esse seria um caso clássico de um inseto se tornando um recurso. De toda forma, o que mais importa é lembrar antes da segunda temporada da série é que esses besouros estariam causando um comportamento indesejado dentro da simulação.
Isso os faria se tornarem ferramentas valiosas para as pessoas que tentam escapar de suas prisões virtuais e voltar ao mundo real. No entanto, além de estar relacionado à ciência da computação. Os insetos também têm uma explicação no universo para sua aparência.
Como os besouros se relacionam com o passado de Maura em 1899
Mesmo que ainda tenha muita coisa sobre o passado de Maura, a primeira temporada de 1899, explica por que a mulher está presa dentro da simulação. Já no mundo real, Maura se casou com Daniel, e eles têm um filho juntos, Elliot. E em algum momento, Elliot adoece de uma doença mortal.
Maura foi quem criou a primeira versão da simulação, pois foi incapaz de se despedir do seu próprio filho. Então foi aí que ela manteve a consciência de Elliot a salvo. Maura e Daniel visitam esta simulação com frequência, prolongando então, a vida familiar ao lado do filho. Ainda não se sabe como a simulação de Maura se tornou uma prisão para tanta gente ou porque ela apagou a própria memória.
Contudo, o besouro que Daniel e Elliot usam dentro da simulação se parece muito com outro bug do passado de 1899. Em uma das lembranças de Maura, aparece uma mulher que compartilha uma tarde aconchegante com o seu filho.
Durante esta tarde, Elliot encontra um bug que se parece exatamente com os besouros usados na simulação. Elliot quer guardar o besouro em uma caixa, e Maura diz ao menino que a pobre criatura não merece viver na prisão. Por sua vez, Elliot questiona como ele será capaz de saber que o bug está seguro e vê-lo crescer se ele não o mantivesse por perto.
Maura então diz ao filho que ele não saberá, porém, isso não significa que seja certo privar outra criatura de sua liberdade. Muito ironicamente, alguns meses ou anos depois, Maura trancará Elliot dentro de sua caixa virtual, esquecendo-se completamente de seu próprio conselho.
A simulação e as memórias traumáticas dos passageiros do Kerberos
Não se sabe ainda como funciona exatamente a simulação em 1899. E nem se as memórias traumáticas dos passageiros do Kerberos têm alguma relação com a realidade. Todavia, a simulação parece ser pelo menos parcialmente afetada pelas memórias de Maura, o que faz sentido já que foi ela quem criou tudo.
No entanto, seria aceitável se os bugs de computação que aparecem em seu código tomassem a forma de um besouro, que ela viu enquanto passava um tempo com Elliot. Dentro da simulação, qualquer fragmento de código é representado por um objeto, então é interessante pensar que bugs podem ser representados por, bem, bugs.
Contudo, se for esse o caso, nenhum inseto é melhor do que o besouro que Maura usou para ensinar a Elliot uma lição que ela também precisou aprender.
Então, você está ansioso para a nova temporada de 1899, chegar na Netflix?
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